Oficina em Barras reúne professores cursistas para discutir Direitos Humanos e Cidadania

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Os professores Cássio Nunes  e Marcus Pierre  Baptista fazem a explanação dos temas.

A Oficina Direitos Humanos e Cidadania, que aconteceu no Campus de Barras provocou debates calorosos, nos dias 3 e 10 de setembro, entres os professores cursistas que participaram da proposta. Os temas vistos durantes os dias são recorrentes no meio acadêmico, mas sempre atuais e suscitam reflexões profundas.

Com o objetivo de discutir a cidadania enquanto um conceito histórico e promover a compreensão do contexto do surgimento dos Direitos Humanos, a oficina foi direcionada para os alunos dos cursos de licenciaturas do PARFOR, professores da Educação Básica, graduandos do Curso de Ciências Sociais da UESPI e Comunidade em geral.

O professor Cássio Fran Nunes Lima, bacharel em Direito e especialista em Docência do Ensino Superior e Direito Civil e  Processo Civil, e o professor de história Marcus Pierre de Carvalho Baptista, especialista em História Sociocultural, organizaram o trabalho sob a orientação do Prof. Esp. Wanderson Gomes Paz, Coordenador do Curso de Ciências Sociais do PARFOR /UESPI.

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O professor Cássio Nunes auxilia os alunos na elaboração de remédios jurídicos.

“Tivemos que dividir a oficina em dois momentos para uma maior internalização do assunto”, conta o professor Cássio. A explanação da parte teórica proporcionou a compreensão da cidadania enquanto um processo histórico, bem como a transformação em seu conceito ao longo do tempo.

Outros temas abordados foram o surgimento dos Direitos Humanos e sua relevância para a sociedade, o surgimento da cidadania moderna com a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, o conceito de cidadania no mundo ocidental no século XIX e XX, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a cidadania e direitos civis no Brasil.

Os alunos assistiram a explanação do professores sobre as temáticas propostas e como atividade prática, confeccionaram alguns remédios jurídicos visando a aplicabilidade da cidadania.

“Eles aprenderam a elaborar modelos práticos de petição inicial, Habeas Datas e Habeas Corpus. Esses remédios constitucionais são inerentes aos cidadãos, ou seja, não precisa de um representação jurídica. Assim, buscamos ensinar como eles podem confeccionar esses documentos quando sentirem que seus direitos forem violados”, destaca o especialista em Direito Civil.

O professor Pierre Baptista afirma que as discussões foram proveitosas. “A turma toda possuía um certo conhecimento sobre a questão da humanização e dos direitos humanos na atualidade, o que possibilitou uma discussão bem proveitosa ao longo dos dois dias.”

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A oficina proporcionou a participação dos cursista e suscitou diversas reflexões.

Outra atividade proposta foi a exibição de trechos de filmes sobre as temáticas. “Eles foram bastante participativos, isso facilitou o diálogo durante a exposição dos assuntos e nas análises produzidas por eles sobre os vídeos exibidos, bem como na realização dos exercícios práticos propostos em sala”, disse o professor de História.

 

 

Por Elaine de Moura

Assessoria de Comunicação PARFOR/UESPI

 

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