Oficina de Educação e Meio Ambiente dá início às Oficinas de Ensino do PARFOR/UESPI para o segundo semestre

A “Oficina Educação e Meio Ambiente: sensibilizando para a consciência ambiental”, que ocorreu nos dias 2 e 3 de setembro, para os professores cursistas de Bom Jesus e de regiões circunvizinhas, deu início às Oficinas de Ensino do PARFOR/UESPI para o segundo semestre de 2016. As oficinas serão ofertadas em 28 municípios de atuação do Plano Nacional de Formação dos Professores, podendo participar professores cursistas e professores da rede de ensino básica.

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Aproximadamente 45 alunos das licenciaturas de Espanhol, Química e Geografia participaram da oficina.

O projeto foi organizado pela Profª Drª Maria Suzete Feitosa, docente efetiva de Geografia da UESPI, e pelas professoras de Biologia do PARFOR/UESPI, Jael Alves Feitosa e Deyse Maria Santos, com o objetivo de levar para os cursistas conceitos e percepções diferentes dos costumeiramente conhecidos, como o da fauna e flora.

A Profª Drª Maria Suzete Feitosa afirma que a oficina foi idealizada com a intenção de discutir o meio ambiente dentro da realidade local e mobilizar os professores cursistas. “Acreditamos que a conscientização parte da sensibilização de cada um, do despertar individual para uma ação coletiva. E a escola é a via mais eficiente para chegar na comunidade de uma forma mais efetiva.”

 Segundo Jael Alves Feitosa, a oficina traz a concepção de que o meio ambiente é uma totalidade que envolve o âmbito político, social, ético e cultural. “Buscamos fomentar uma consciência ambiental estimulando tanto a participação política voltada nos valores éticos”, disse ela.

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O Coordenador Geral do PARFOR/UESPI, Prof. Marivaldo Mendes, realizou a abertura da Oficina sobre Educação e Meio Ambiente.

 O Coordenador Geral do PARFOR/UESPI, Prof. Marivaldo Mendes, realizou a abertura da Oficina e cumprimentou os cursistas presentes por estarem buscando a qualificação. “O meio ambiente deve ser preservado, porque fazemos parte dele e as gerações futuras precisam usufruir dele. E a educação é meio para se ter consciência dessa realidade”, pontuou Marivaldo. A Coordenadora Local de Bom Jesus, Profª Norma Nélida Barros, também acompanhou o encontro.  Aproximadamente 45 alunos das licenciaturas de Espanhol, Química e Geografia participaram das atividades propostas em três momentos.

 Na primeira parte, a professora Maria Suzete conduziu a palestra inicial. “A proposta é ministrar conceitos que serão usados no trabalho de campo de uma forma teórica-conceitual. A parte teórica é o entendimento do que é o meio ambiente, e assim desmitificar as concepções naturalistas e cartesianas”, destaca a professora. Ela acrescenta dizendo que foram trabalhados fundamentos na legislação brasileira, o impacto ambiental, a degradação, a educação ambiental, entre outros.

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Ao final das atividades, os professores apresentaram sugestões de metodologias de ensino para serem aplicadas em sala de aula.

 Em seguida, Jael Alves Feitosa e Deyse Maria Santos trabalharam o texto “Trocando as Lentes” com os participantes, para auxilia-los na terceira etapa da oficina.

 “O texto vai despertar para que eles tenham um outro olhar. Vai auxiliar naquilo que eles costumam ver no dia a dia e acham normal, mas não é normal, como, por exemplo, a problemática do lixo, pois as pessoas veem lixo todo dia e não se incomodam”, disse Jael.

 A última parte da oficina se deu com a realização de uma pesquisa de campo pelos participantes, que foram divididos em grupos, para organizar o trabalho que busca identificar os problemas do meio ambiente dentro da perspectiva local.

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As professoras ministrantes da oficina orientaram os cursistas nas atividades em grupo.

 Damos as temáticas a eles, como o lixo, poluição, o saneamento básico, problemas recorrentes dentro do município. Uma vez identificados os impactos e desequilíbrios sociais, eles devem propor uma agenda sustentável, onde vai constar o que o poder público e a sociedade tem feito e podem está fazendo para minimizar as questões”, destaca Deyse.

De acordo com a professora Deyse Maria, essa etapa se torna importante, pois os professores cursistas devem propor, em cima das conclusões obtidas, metodologias de ensino para serem aplicadas em sala de aula. “O resultado final é positivo, eles são enfáticos ao dizer que vivam no comodismo, e o trabalho de ir às ruas do município pesquisar e ver as consequências causam uma mudança de percepção”, finaliza.

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Os professores cursistas realizaram uma pesquisa de campo para construção de uma agenda saudável.

Por Elaine de Moura

Assessoria de Comunicação PARFOR/UESPI

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