Um desafio para os cursistas de Letras/Português de Canto do Buriti: produzir material midiático com o intuito de sugerir projetos de intervenção pedagógica. O público-alvo era os próprios professores da educação e estudantes da redes públicas de ensino da cidade. A disciplina de Novas Tecnologias da Informação e Comunicação exigiu uma dedicação maior dos docentes que não possuíam tanta familiaridade com as ferramentas tecnológicas. Como resultado, os materiais produzidos serão utilizados nas escolas em que atuam.
Segundo a professora Msc. Brígida Barbosa Costa, ministrante da disciplina, a matéria objetivou discutir as possibilidades de uso das TIC no ambiente escolar, demostrando suas contribuições para o desenvolvimento da competência comunicativa de alunos da educação básica.
Com o avanço tecnológico, as ferramentas midiáticas estão cada vez mais presentes no dia a dia. Para a docente de letras, a tecnologia aliada ao ensino pode promover situações reais de interação pelo uso da língua (oral e escrita), de modo a refletir seus diferentes contextos de uso.
“O professor leigo no uso das Tecnologia da Informação e Comunicação nunca será substituído pela tecnologia, mas o será, sim, pelo professor que bem as utilizar”, confessa a docente. Ela orienta que o professor de línguas se capacite constantemente para o trabalho com essas ferramentas que complementem o processo ensino-aprendizagem para atender às transformações sociais.
Prática com a tecnologia
A partir das teorias discutida em sala de aula, os acadêmicos produziram material pedagógico midiático em oficinas de grupo. A turma de 20 alunos foi dividida em grupos e produziu um blog, um spot e um vídeo utilizando celulares, computadores, softwares, aplicativos, sites, internet, material impresso, entre outros.
O grupo de rádio criou um spot – áudio com locução simples e efeitos sonoros- que teria a finalidade de divulgar nas escolas a Olimpíada de Língua Portuguesa para motivar os alunos a participarem. “A peça de rádio tem um texto rápido com o objetivo de ficar circulando na cabeça dos ouvintes. Se a escola não tiver rádio, esse spot pode rodar no computador da escola, basta colocar uma caixa amplificadora no pátio da escola”, disse a professora Brígida Barbosa.
Os cursistas que ficaram com a ferramenta visual produziram um dicionário de Libras-Português. O vídeo pode ser utilizado em momentos de formação de professores e no período regular com alunos surdos e ouvintes. “Esse campo semântico foi utilizado porque é um recurso imediato”, argumenta Brígida Barbosa.
O último grupo criou um blog para divulgar informações do curso de Letras/Português. A ideia é repassar a ferramenta para outras turmas que virão, e assim estar divulgado as disciplinas, horários, calendários, informações sobre a área de conhecimento.
A cursista Andreia da Silva falou que a disciplina proporcionou o aprendizado de novas técnicas para serem trabalhadas em sala de aula. “Oficina foi muito legal, principalmente pelo fato das novas experiências e técnicas que podemos levar para a sala de aula de forma a trabalhar conteúdos rotineiros com mais interação e de maneira bastante prazerosa. As TIC também nos dá uma ampla variedade de opções para pesquisas relacionadas ao conteúdo abordado”, declara.
Por Elaine de Moura
Assessoria de Comunicação do PARFOR/UESPI