Estudantes confeccionam modelos de células para aprimorar aprendizado

O ensino de disciplinas como biologia se torna um desafio quando não se dispõe de equipamentos adequados para visualizar estruturas microscópicas, como as células dos seres vivos. Pensando nisso, professores cursistas de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas de Esperantina desenvolveram, na disciplina de Prática Pedagógica Interdisciplinar (PPI), o projeto Ensino da divisão celular a partir da construção de moldes didáticos. O objetivo era melhorar o ensino da disciplina em escolas públicas das cidades de Porto, Esperantina, São João do Arraial e Nossa Senhora dos Remédios.

Alunas de N. Sª dos Remédios produzem modelos de células. (Foto: arquivo pessoal)

Alunas de N. Sª dos Remédios produzem modelos de células. (Foto: arquivo pessoal)

“Os professores fizeram um diagnóstico a partir de um questionário aplicado com os alunos a respeito dos conteúdos que eles sentiam mais dificuldade”, conta a Profa. Esp. Deyse Maria dos Santos, que orientou os professores Marcelo Rodrigues, Rosa dos Santos, Luzia Alves, Maria do Carmo Moraes, Raquel Alves e Rosângela Araújo em 2014.

Um dos problemas é a falta de bons laboratórios para trabalhar assuntos relacionados à biologia. Por isso, foram confeccionados modelos de estruturas celulares detalhadas pelos próprios estudantes com materiais relativamente simples, como isopor e massa de modelar.

“A elaboração desses objetos com orientação dos professores possibilita o manejo, facilita a visualização e, por consequência, ajuda os alunos a entenderem a função das estruturas na célula”, explica a Profa. Deyse.

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