Os cursistas de Matemática do PARFOR de Curimatá levaram para a socialização de Pratica Pedagógica Interdisciplinar, que aconteceu dia 08/04, a Escola Agrotécnica Prof. Gildésio Rodrigues Nogueira, o projeto “Oficinas de matemática no computador através do programa computacional Cabri Géomètre”, que permite realizar cálculos matemáticos e facilitar o aprendizado do aluno através do software.
Os professores realizaram a prática interdisciplinar com os alunos da Escola Deputado Fernando Monteiro, situada na cidade de Avelino Lopes; na Escola Estadual Lêda Napoleão, localizada no município Morro Cabeça no Tempo; e do Centro Estadual Desembargador Amaral, na cidade de Curimatá. Segundo a professora Maria de Lourdes Cerqueira de Almeida, orientadora da disciplina Prática Pedagógica Interdisciplinar VI e coordenadora do projeto, o Cabri Géomètre é um programa computacional educativo que permite explorar recursos na construção das figuras geométricas. Ele é utilizado como um apoio didático ao ensino e adaptado para o professor trabalhar com os alunos nos laboratórios de informática.
De acordo com a orientadora, o objetivo do trabalho apresentado pelos cursistas é propor uma reflexão sobre a prática de ensino da Matemática e as possibilidades de transformação em uma proposta interdisciplinar, mediante o advento das novas tecnologias de informações e comunicações. “Buscamos também desenvolver a capacidade dos educadores elaborar projetos de intervenção”, disse ela.
Participaram da mesa avaliadora o Coordenador do Curso de Ciências Sociais do PARFOR/UESPI, Prof. Wanderson Gomes Paz, o Coordenador do PARFOR/UESPI de Curimatá, Prof. Francisco de Assis Soares e a Profa. Maria de Lourdes Cerqueira de Almeida. Os avaliadores elogiaram o projeto pela originalidade e ousadia.
“O resultado é que os alunos adoraram trabalhar a matemática no computador. Uma coisa que parecia um quebra-cabeça ficou simples e facilitou o aprendizado. Não é que o programa resolve todos os cálculos pelo aluno, são apenas algumas funções que facilitam a resolução dos cálculos matemáticos. Se a educação era um bicho de sete cabeças, agora ela tem só cinco”, disse Wanderson Gomes Paz.
O projeto desenvolvido pelos professores possibilitou uma nova forma de trabalhar os conteúdos vistos em sala de aula. “Foi uma novidade tanto para os professores como para os alunos. Houve relatos de alunos informando que a atividade melhorou bastante a forma de interpretar as situações problemas”, disse a professora Maria de Lourdes.
“O programa possui uma barra de ferramentas que são chamadas de janelas. Com elas podemos interagir com os objetos geométricos. A utilização dessa ferramenta acrescenta um novo recurso didático que moderniza o ensino da disciplina”. A coordenadora explica que tudo que o professor faz no quadro-negro pode fazer no computador, com melhor eficácia e rapidez.
A docente diz ainda que e o programa não substitui o professor. “É um recurso a mais que ajuda na transformação do ensino, permitindo que o aluno possa ter contato com as novas tecnologias”, pontua.
Por Elaine de Moura
Assessoria de Comunicação PARFOR/UESPI