PARFOR realiza curso de Orientação Pedagógica em ABA em parceria com o Instituto Desenvolver em Oeiras e Floriano

O PARFOR realiza em parceria com Instituto Terapêutico Desenvolver o Curso de Orientação Pedagógica em ABA com o objetivo de oportunizar formação aos  professores da educação básica pública para o manejo de alunos que se enquadram no espectro autista.

O curso é ofertado em três módulos e o primeiro módulo ocorreu no último sábado (12) em Floriano e Oeiras e contou com a coordenadora do projeto, a psicóloga e Mestre em Educação Danielle Fonseca. Também fazem parte da equipe os psicólogos Danilo Carvalho e Kelvis Sampaio. Alem deles integram a equipe quatro professoras da Associação de Amigos dos Autistas –  AMA: Lucinete Lima, Roseane Santos, Soraia Amorim, Djaci Nascimento.

2015-09-14 (1)

Psicólogo Danilo Carvalho e a Profa. Soraia Amorim na abertura do curso de orientação pedagógica em Floriano

De acordo com dados do censo escolar do MEC, em 2006 havia 2.204 alunos com o diagnóstico de autismo inserido em escolas, já no ano de 2012 esse número aumentou para 25.624, segundo a mestre em Educação Danielle Fonseca o curso vem com o propósito de dar suporte teórico e pratico para o manejo em sala de aula com crianças que se enquadram no espectro autista, ” além disso a gente precisa oferecer uma supervisão, e é o que estamos fazendo desde o primeiro encontro, uma supervisão para esses professores que já tiveram ou que acompanham esses alunos para que a pratica deles seja feita com um manejo diferente e eles comecem a ganhar maior segurança fora que a pratica deles vai trazer uma vivência para professores que ainda não tiveram alunos autistas, essa parceria amplia muito mais a visão desses alunos do PARFOR que passam a entender o quanto eles podem fazer e acrescentar na sua dinâmica em sala de aula”, finaliza Danielle.

daniele

Psicóloga Danielle Freitas, coordenadora do projeto.

Devido as grandes diferenças individuais entre pessoas com atrasos de desenvolvimento e os demais alunos o curso traz diversas propostas, entre elas, oferecer subsídios teóricos articulados com práticas que fundamento profissional, informar sobre os diversos modelos de diagnósticos sobre o TEA; orientar sobre as estratégias comumente utilizadas na prática inclusiva das crianças com TEA, entre outros.

A professora participante do curso e aluna do PARFOR Clegilda Matos ressaltou que, após o curso estava se sentindo muito mais segura e que precisava inclusive repensar sobre seu fazer porque ela tinha aprendido muitos recursos e entendido a importância de começar a fazer com maior propriedade a sua intervenção porque até então ela achava que estava fazendo muito bem com a pouca leitura que tinha.

 

Adicionar a favoritos link permanente.