PARFOR/UESPI inicia projeto que debate a violência contra a mulher e a violência de gênero

Na última sexta-feira, 15/05, o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – PARFOR da Universidade  Estadual do Piauí – UESPI deu início ao projeto “Violência contra a mulher e violência de gênero: uma intervenção a partir do cotidiano escolar” em Picos, primeiro município do total de três onde serão desenvolvidas as oficinas ministradas pela professora e psicanalista Maria Dulce Silva. O projeto alerta para a violência contra a mulher como um fenômeno crescente na sociedade e que, muitas vezes, passa despercebido. Nesse contexto, a prática pedagógica pode ser uma via de sensibilização, construção de consciência e transformação dessa realidade.

Coordenador Geral do PARFOR/UESPI Raimundo Dutra: "Combater esta desigualdade através da formação de professores". Foto: Marcos Rangel

Coordenador Geral do PARFOR/UESPI Raimundo Dutra: “Combater esta desigualdade através da formação de professores”. Foto: Marcos Rangel

Para o Coordenador Geral do PARFOR/UESPI, Prof. Raimundo Dutra, “trabalhar esta temática na UESPI é importante porque o fenômeno de violência contra a mulher se mostra em diversas formas, além de ser frequente na sociedade. A universidade cumpre sua função social ao buscar diminuir e combater esta desigualdade através da formação de professores”. A iniciativa do PARFOR/UESPI foi bem recebida pelos alunos cursistas que, em grande número, demonstraram preocupação e sensibilidade em discutir a temática.

Além do Coordenador Geral do PARFOR/UESPI, o evento contou com a presença da Coordenadora Local do PARFOR/UESPI de Picos, Profa. Maria Aurenice dos Anjos, da professora do Curso de Pedagogia, Aleivane Maria da Silva, da ministrante da oficina, Profa. Maria Dulce Silva e do Diretor do Campus da UESPI de Picos, Prof. Evandro Ablerto, que elogiou a iniciativa do programa em provocar a discussão do tema e levá-lo para a sala de aula. Para o diretor, “é relevante que o projeto busque conscientizar e educar a sociedade que, infelizmente, ainda é machista, permitindo que a mulher sofra violência tanto física quanto moral”, lamenta. O Prof. Evandro ressalta também que esse debate deve ser feito de forma constante com os professores e disseminado nas escolas. “A universidade deve discutir isso de forma continuada, estimulando a abertura de um espaço de debate abrangente com a comunidade”.

E com essa perspectiva, de inserir o tema combate à violência de gênero e contra a mulher na agenda de debates da sociedade, o projeto ainda será levado a mais dois municípios piauienses: Campo Maior, nos dias 12 e 13 de junho, e São Raimundo Nonato, nos dias 26 e 27 de junho.

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