Socialização de PPIs reúne cursistas de Bióloga, Geografia, Pedagogia e Educação Física de José de Freitas

Os professores cursistas do PARFOR/UESPI de José de Freitas realizaram a Socialização da Prática Pedagógica Interdisciplinar, dia 23/09, no Auditório da UESPI, e apresentaram projetos de intervenção pedagógica que foram executados em escolas da comunidade local. “Trabalhos de qualidade. Eu observei o empenho, a organização”, disse a professora Mesc. Elilian Basílio, coordenadora do PIBID/UESPI, que participou da banca avaliadora das apresentações.

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A professora Mesc. Elilian Basílio, coordenadora do PIBID/UESPI, e Tiago Pereira Gomes, Coordenador Local de José de Freitas, durante as apresentações de PPIs.

Os projetos apresentados foram das turmas de Bióloga, Geografia, Pedagogia e Educação Física, composta por professores da educação básica da cidade e de regiões vizinhas. Na ocasião, participaram da banca avaliadora os professores supervisores, professores formadores e representantes da UESPI. “Foi um evento importante. Todos reunidos para falarmos sobre a importância da reflexão da teoria e da prática nos cursos de formação de professores”, disse Tiago Pereira Gomes, Coordenador Local de José de Freitas, que conduziu as apresentações de PPIs.

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Os cursistas de Educação Física elaboraram o projeto sobre a prática de atividades físicas como meio de inclusão da pessoa com deficiência.  “Aplicamos o projeto na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais -APAE de José de Freitas”, disse o cursista Daniel Ramos Gomes da Silva. Segundo o educador físico, a turma observou como a dança era vivenciada no local. “Percebemos que a mesma é aplicada para todos alunos com diversas necessidades, mas não de forma específica para uma necessidade. Essa foi a problemática do projeto”, explica ele.

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No estudo, os alunos procuram mostrar como a dança poderia auxiliar na parte motora e na memorização dos movimentos. “Primeiramente, apresentamos o projeto para a direção da APAE. Em seguida, aplicamos o projeto com os alunos”, relata. Na prática foram utilizados brinquedos cantados, cantigas de roda para melhor compreensão, entre outros recursos.

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Com o projeto “Registos da História: Linguagens e Culturas”, os professores cursistas de Pedagogia executaram o trabalho na escola Francisco Camilo, localizada na comunidade Jacaré, sob a orientação da professora Maria do Amparo Holanda, para os alunos do 4º e 5º ano. A cursista Eulália Maria Oliveira Gomes, relata que o trabalho objetivou levar para os estudantes compreensões de como a história é construída coletivamente, os processos contínuos de mudanças e permanências, semelhanças e diferenças.

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O projeto “Registos da História: Linguagens e Culturas” foi realizado com as crianças da Escola Francisco Camilo, localizada na comunidade Jacaré.

“O passado se articula com o presente e o futuro. Assim, propiciamos aos educandos a descoberta da sua constituição como sujeitos, do conhecimento do outro, do resgate da memória e da diversidade dos povos,” disse a cursista de Pedagogia.

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Os professores de Geografia desenvolveram o Projeto de PPI sobre o Bullyng nas séries iniciais, na Escola Municipal Padre Sampaio.

Com o tema da sustentabilidade, os cursistas da turma de Biologia desenvolveram um simpósio para os alunos da escola local, com a realização de oficinas, atividades e palestras sobre reciclagem. “O que me chamou atenção foi o olhar reflexivo dos educadores sobre o cuidado com o lixo, com os matérias recicláveis. Eles relataram que após a experiência passaram a ter um olhar mais cuidadoso com a natureza e prometeram levar o projeto para toda escola”, disse Elilian Basílio.

Os docentes de Geografia desenvolveram o projeto de PPI sobre o Bullyng nas séries iniciais da Escola Municipal Padre Sampaio. “O tema do nosso trabalho foi Desconstruindo o Bullyng. O objetivo foi  fazer com que os adolescentes parassem pra pensar um pouco mais sobre a forma como vinham agindo com relação aos demais colegas de classe”, conta Antônia Eurides Lima.

IMG-20170929-WA0008 A professora diz que o grupo resolveu aplicar o projeto na escola após os relatos de algumas crianças. “Fizemos uma palestra, exibimos um vídeo sobre o assunto e depois realizamos uma conversa com os alunos. Logo em seguida demos oportunidade para que os estudantes dessem suas opiniões e relatassem como estavam se sentido dentro da escola. Deixamos uma semente plantada através de nosso projeto”, finaliza.

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Por Elaine de Moura

Assessoria de Comunicação do PARFOR/UESPI

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