Os Coordenadores do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica da Universidade Estadual do Piauí PARFOR/UESPI participaram, dias 5 e 6 de setembro, da IV Reunião Ordinária do ForPARFOR Nordeste-Fórum Nacional dos Coordenadores Institucionais do PARFOR do Nordeste, em São Luís, no Maranhão.
No encontro, estavam presentes os coordenadores das instituições federais e estaduais nordestinos, com exceção dos estados do Alagoas e Sergipe que não possuem PARFOR. Um dos objetivos do encontro é elaborar uma proposta para que as instituições possam ofertar especializações para os professores da educação básica através do Programa.
Os coordenadores dividiram-se em eixos temáticos, para que pudesse surgir propostas na solução de problemas. O relatório final com as sugestões será apresentado à Capes.
“Também foram apresentados relatos de experiências para as instituições se ajudarem na questão dos estágios supervisionados, como fazer oficinas e a importância do envolvimento com a comunidade nos projetos de extensão e outras formas de conhecimento que não seja só em sala de aula”, disse a Coordenadora do Adjunta do PARFOR/UESPI, professora Dra. Elisabeth Mary de Carvalho Baptista.
No primeiro dia, a comitiva do PARFOR, composta pelos coordenadores de curso, assistiu a palestra sobre a importância do fórum de formação de professores a nível estadual e nacional. “Cada estado tem o seu fórum, o ForProf . Os diálogos foram no sentido de fortalecermos esse fórum que em alguns estados estão desarticulados”, disse a Coordenadora Adjunta.
Outro ponto importante foi a discussão sobre o envolvimento dos representantes das redes de ensino e da sociedade civil na política de formação de professores. “Nós temos a Portaria Nº 158 da Capes, que regulamenta a obrigação das instituições de ensino institucionalizar seus projetos pedagógicos, o plano de desenvolvimento institucional da IES e às políticas de formação de professores. Ela exige a criação de um comitê interdisciplinar que deve ser formado pelos coordenadores dos programas institucionais de formação de professores, inclusive o regular, com os representantes das redes de ensino e da sociedade civil na política de formação de professores”, disse o Coordenador Geral do PARFOR, prof. Marivaldo de Oliveira Mendes.
O próximo passo é levar a discussão da formação continuada, como as especializações, para as reitorias e pró-reitorias de ensino da UESPI. “No caso da nossa instituição vai entrar a PREG, PROP e a PREX como representações para a execução dos cursos, pois todos os cursos da universidade são atrelados a esse tripé”, disse Marivaldo de Oliveira Mendes. O coordenador colocou que será levado uma minuta para solicitar uma reunião com os setores da universidade que trabalham com formação de professores e apresentar o documento à Capes.
Segundo a Elisabeth Mary de Carvalho Baptista, a IV Reunião foi produtiva pois os coordenadores participaram e contribuíram durante todo o evento. “O que eu achei mais interessante foi a integração dos grupos, trocamos muitas experiências. A coordenação geral do fórum vai reunir todas sugestões e redigir um documento e apresentá-lo no Fórum Nacional, que acontece em novembro, em São Paulo. Nós fizemos sugestões relacionadas à educação inclusiva, ensino de matemática e ensino de língua portuguesa. São especializações que queremos trazer para nossa instituição”, disse a coordenadora.
Fórum dos Coordenadores Institucionais do PARFOR
Nos dias 1 e 2 de junho, a Coordenação Geral do PARFOR levou para o Fórum Regional dos Coordenadores Institucionais do PARFOR-ForPARFOR, que ocorreu em Brasília, as demandas da programa no Piauí.
O Fórum discutiu as atuais políticas que estão sendo implementadas para a formação de professores e na educação básica do Brasil. “Se modificar o ensino fundamental e médio vai refletir em quem nós estamos formando. Faz parte dos objetivos do fórum discutir as mudanças previstas para o PARFOR, em 2018”, disse a Coordenadora do Adjunta do PARFOR/UESPI, prof. Dra. Elisabeth Mary de Carvalho Baptista.
No evento, ocorreram debates sobre as mudanças da Resolução CNE/CP Nº 2, de 1º de julho de 2015, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior. “Ela regulamenta os cursos de licenciaturas, traz as diretrizes, os componentes curriculares. São normativas que orientam os cursos de licenciaturas, a construção do projeto de curso e a execução dos componentes dentro das exigências. Nós estamos revisando nosso projeto por causa dessa resolução”, explica a Coordenadora Adjunta.
O encontro possibilitou que os representantes dos fóruns regionais se reunissem e dialogassem separadamente por região. Momento em que foi deliberado o posicionamento do Fórum diante da mudanças e respondido as dúvidas dos representante regionais.
“Nós levamos o relatório de demanda com base no que os municípios informaram”, conta Elisabeth Mary de Carvalho Baptista. A professora avalia que que o encontro foi positivo pois permitiu muitas trocas de experiências. “Falamos sobre dificuldades, sobre as limitações, conversamos com vários coordenadores institucionais. Foi muito enriquecedor”, pontua a coordenadora.
Por Elaine de Moura
Assessoria de Comunicação do PARFOR/UESPI