Projetos de intervenção pedagógica dos cursistas do PARFOR são realizados em todo Piauí

Os cursistas do PARFOR já estão acostumados a assistirem aulas aos finais de semana, mas o sábado,  dia 14 de abri,  foi especial para os professores dos 25 municípios de atuação do PARFOR/UESPI com a realização das socializações dos Projetos de Prática Pedagógica Interdisciplinar-PPIs. A atividade objetivou articular teoria e prática e promover a elaboração de ações em cooperação com escolas, professores, alunos da educação básica e comunidade.

PPI realizada em Barras.

A Coordenação Geral do PARFOR/UESPI, coordenadores locais, técnicos do PARFOR, professores supervisores de estágio, professores convidados e cursistas trabalharam para que a ação corresse ao mesmo tempo nos municípios de Anísio de Abreu, Barras, Beneditinos, Bom Jesus, Canto do Buriti, Castelo do Piauí, Corrente, Esperantina, Fronteiras, José de Freitas, Luzilândia, Oeiras, Paulistana, Pedro II, Piracuruca, Piripiri, São João do Piauí, São Raimundo Nonato, União, Uruçuí e Valença.

A coordenadora adjunta PARFOR/UESPI, em Corrente.

A professora Msc. Joquebede Dias dos Santos, coordenadora adjunta PARFOR/UESPI, disse que ficou impressionada com o reconhecimento dos alunos sobre a importância do Programa na formação deles. “Eles falam que tinham uma visão bem teórica do curso, chata e enfadonha, mas quando viram que existem várias maneiras de se ensinar Geografia e as PPIs são uma estratégia de muita eficiência”, disse ela que participou da socialização em Corrente.

A coordenadora geral do PARFOR participou da PPI como avaliadora, em Barras.

“Agradecemos aos diretores dos Campus, coordenadores locais, professores e principalmente aos nossos colaboradores e professores da casa que se dispuseram a participar da socialização que gerou  resultados positivos. A escola ganha com os trabalhos dos professores formadores”, disse a professora Msc. Elilian Basílio e Silva, coordenadora geral do PARFOR/UESPI.

Em Canto do Brutiri, as turmas de Inglês, Matemática e Português socializam seus projetos de intervenção pedagógica.

Os professores cursistas de Geografia de Corrente levaram os Projetos de Intervenção Pedagógica para Escola Santa Luzia, no município de Sebastião de Barros. “A apresentação do projeto foi realizada de forma conjunta com a comunidade escolar. Trabalhamos os aspectos culturais do nosso estado. O principal objetivo foi demonstrar a cultura do estado do Piauí, como também a valorização da cultura local”, conta Marlos Rios Alves, cursistas da licenciatura em Geografia.

Em São João do Piauí, PPI reuniu professores e comunidades local.

Encontros presenciais, e-mails, telefones foram utilizados pelos supervisores e alunos nas orientações dos trabalhos que continuaram a acontecer mesmo após a finalização da disciplina. “Os cursistas foram acompanhados por um período de aproximadamente três meses. Nós nos encontramos pessoalmente algumas vezes, nos falamos por WhatsApp, telefone e e-mail. Existe uma certa dificuldade no contato com todos, pois alguns moram em zonas rurais, o que dificulta um pouco a comunicação”, conta Ruamma Lobato Nogueira Brito, professora de Geografia especialista em Meio Ambiente.

A chuva não assustou os cursistas de Barras. A escola local que iria receber as apresentações das PPIs estava com os desabrigados, alocados pelo risco de rompimentos da Barragem do Bezerra. “O diretor de uma escola do estado suspendeu as aulas para as apresentações das PPIs ocorressem. Os professores chegaram debaixo de chuva. Foi um momento de aprendizado, de formação. A gente via no depoimento dos alunos”, conta a coordenadora geral do PARFOR.

A coordenadora do curso de Pedagogia, Isabel Cristina, participou como avaliadora dos projetos.

Para a professora Elilian Basílio, as práticas dos professores de Biologia e Inglês foram significantes para a escola e para mudanças de conceitos atitudinais. “Isso me tranquiliza porque teremos ótimos professores nas nossas escolas da educação básica.  Eles disseram que a PPI transformaram seu olhar. Fala deles: Professora, agora eu entendi o que é o chão da escola”, conta.

 

Por Elaine de Moura

Assessoria de Comunicação PAROR/UESPI

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